quarta-feira, 25 de maio de 2016

4º ENCONTRO: Dia 20 de abril de 2016

Sabemos que a contação de uma boa história deixa marcas em quem ouve, no entanto, os dias do contato com o público hospitalar se aproxima e precisamos nos preparar!!! 
Nosso encontro foi marcado pelas diversas formas de contar e ouvir histórias. É necessário que os cursistas tenham autonomia e apropriação do texto a ser contado, bem como controle emocional e corporal, bom uso das técnicas que estamos aprendendo neste curso, dentre elas a voz, a expressão facial e corporal, o uso do ambiente de forma benéfica para determinada história, entre outras.
A professora Denise nos trouxe algumas fábulas em diferentes versões. Alguns cursistas já conheciam algumas delas, outros relembraram-nas, aumentando assim o seu acervo. No primeiro momento da aula, os cursistas deveriam contar as histórias tendo o texto como suporte. Após essa atividade, foi solicitado que eles contassem novamente a história, porém sem o auxílio do texto.
Foram perceptíveis as diferenças! No momento da contação com o texto em mãos, os cursistas se sentiram presos a ele, seguindo à risca todos os elementos, preocupados em não contar de maneira diferente da qual estava posta; não fizeram uso das técnicas, não conseguiram se movimentar, a contação ficou sem brilho, sem interação.

Posteriormente, sem o texto em mãos, os contadores estavam mais seguros, apesar de não lembrarem totalmente de todos os elementos das histórias  ( o que não se faz necessário!) , não deixaram, em momento algum, perder o sentido. Se sentiram mais à vontade, criaram novos elementos para a história, fizeram bom uso da voz, da expressão, do ambiente, as histórias se mostravam cada vez mais instigantes, prendendo a atenção do público.

3º ENCONTRO: 5 de abril



Considerado pela maioria dos cursistas como o melhor, este encontro foi marcado pela dinamicidade. Risos rolaram, pois nos foi dada a missão de utilizarmos o nosso corpo.

A princípio a professora nos questionou sobre a que animal nos assemelhávamos, por qual motivo? Por quais características? Esse exercício serviu também como meio de nos conhecermos melhor, pensarmos em nossas atitudes, nas mudanças que tivemos ao longo do tempo ou ainda a que pretendemos ter, nas nossas características entre ouros aspectos. Diversos animais foram citados, dentre eles as borboletas, os coelhos, o golfinho, os gatinhos entre outros, e seus simbólicos significados.


Coelho: Agilidade, rapidez.

Borboleta/ pássaros: Liberdade, poder seguir livre.

Golfinho: Carisma, alegria.

Galinha: Protetora.

Gatinha: Meiguice, charme.









Como sabemos, o corpo fala! No entanto, a dinâmica “Namoro dos bichos”, proposta pela professora, foi a seguinte: pares de animais foram sorteados e nós deveríamos representá-los utilizando somente o corpo, ou seja, sem transmitir nenhum som.





Dessa maneira, deveríamos encontrar nossos pares, um desfile marcaria o final da dinâmica, mostrando-nos o resultado. Muitos casais de bichos se encontraram, já outros, formaram os mais variados casais. 







À procura de seu par

Desfile final, para avaliação da performance. (vídeo 1)





Após esse inusitado desfile, tivemos um momento para avaliação de nossas performances. Fomos bem? Deu para identificar que animal estávamos representando? Parabéns aos cursistas que conseguiram encontrar seus pares, foram realmente muito eficazes!

Após esse momento de avaliação, uma nova tarefa nos aguardava! Chegou a hora de usarmos a nossa VOZ!!!! Cada cursista, além da expressão corporal, representaria o som do animal sorteado, a fim de encontrar o seu par. Um novo desfile marcaria o final da dinâmica!




DESFILE FINAL (vídeo 2)



Esse ótimo exercício servirá para conhecimento do seu corpo e das suas possibilidades. Na contação de histórias, temos como principais elementos, além de um bom texto, o nosso corpo e a nossa voz. Portanto, o domínio sobre eles nos possibilitam uma emoção gratificante na prática da contação. O sorriso no rosto de quem ouve marca o coração de quem conta!