Sabemos
que a contação de uma boa história deixa marcas em quem ouve, no entanto, os dias do contato com o público hospitalar se aproxima e
precisamos nos preparar!!!
Nosso
encontro foi marcado pelas diversas formas de contar e ouvir histórias. É
necessário que os cursistas tenham autonomia e apropriação do texto a ser
contado, bem como controle emocional e corporal, bom uso das técnicas que
estamos aprendendo neste curso, dentre elas a voz, a expressão facial e corporal,
o uso do ambiente de forma benéfica para determinada história, entre outras.
A
professora Denise nos trouxe algumas fábulas em diferentes versões. Alguns
cursistas já conheciam algumas delas, outros relembraram-nas, aumentando assim
o seu acervo. No primeiro momento da aula, os cursistas deveriam contar as
histórias tendo o texto como suporte. Após essa atividade, foi solicitado que
eles contassem novamente a história, porém sem o auxílio do texto.
Foram
perceptíveis as diferenças! No momento da contação com o texto em mãos, os
cursistas se sentiram presos a ele, seguindo à risca todos os elementos,
preocupados em não contar de maneira diferente da qual estava posta; não
fizeram uso das técnicas, não conseguiram se movimentar, a contação ficou sem
brilho, sem interação.
Posteriormente,
sem o texto em mãos, os contadores estavam mais seguros, apesar de não
lembrarem totalmente de todos os elementos das histórias ( o que não se faz necessário!) , não deixaram,
em momento algum, perder o sentido. Se sentiram mais à vontade, criaram novos
elementos para a história, fizeram bom uso da voz, da expressão, do ambiente,
as histórias se mostravam cada vez mais instigantes, prendendo a atenção do
público.