segunda-feira, 20 de junho de 2016

ALGUNS MOMENTOS DO PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NO HOSPITAL ANTONIO TEIXEIRA SOBRINHO - ANO 2016







5° encontro: Dia 27 de abril de 2016

O encontro de hoje nos rendeu acervo!!!!!!
Nesta reunião, a Prof.ª Denise trouxe uma dinâmica muito divertida e que explorou bastante a técnica do improviso e da criação. Os cursistas deveriam se espalhar pela sala e formar duplas, num primeiro sinal uma da dupla iniciava uma história e passava a vez – uma história improvisada, criada ali, naquele instante - a cada sinal feito pela professora, as duplas deveriam ser trocadas e as histórias recontadas e retomadas a fim de concluí-las:




 Muitas histórias foram criadas, cada uma mais interessante do que a outra. Os cursistas estavam bem animados e criativos.
Foi perceptível a utilização de técnicas para uma boa contação, comprovado pelo olhar fixo dos que ouviam atentamente às histórias. Essa dinâmica proporcionou o domínio da autonomia para criação de uma história, pois deverão todos estarem preparados para o improviso, principalmente quando forem ao hospital e os pacientes quiserem ouvir uma determinada história com personagens citados por eles.
Ao final, a Prof.ª Denise pediu que fosse relatado por escrito a história que mais marcou, bem como o motivo. Muitas histórias foram citadas, os motivos abrangeram a criatividade, a temática, entre outros. Então, sob um olhar avaliativo da professora, as donas das histórias mais citadas foram convidadas a contarem a sua história para toda a turma e depois se auto avaliarem quanto as suas performances.
As contadoras deram um show, a evolução foi notória e comentada por todos. Algumas falhas ainda perpetuam, porém, nada que não se resolva com a prática.

Agora, confiram algumas das fantásticas histórias criadas neste encontro e suas respectivas autoras:

  O gato e a vaca

Era uma vez uma vaca e um gato que só viviam brigando. A vaca, por sua vez, tentou de todas as formas se afastar do gato, pois a irritava muito. Ela então decidiu viver em outro lugar, mas imaginem quem ela encontrou lá? Pois é, o gato. A vaca não gostou da atitude do gato em ir atrás dela, tentou de várias maneiras se livrar dele, porém não conseguiu. Então a vaca parou e teve uma conversa muito séria com o gato. O gato disse que estava atrás dela porque ele não se importava com as diferenças e poderiam muito bem viverem juntos em um mesmo lugar. A vaca se sensibilizou com as palavras do gato e aceitou o que ele havia falado. Assim, a vaca e o gato passaram a conviver juntos, sem brigas, e viveram felizes para sempre.    

                                                                                     Elieuma Feliciano da Silva

O galo

Era uma vez, em uma linda fazenda, um galo que cantarolava todas as manhãs. Nesta fazenda morava apenas o seu dono, pois este era um fazendeiro muito solitário, suas companhias eram somente os bichinhos que criava, dentre eles o famoso galo que o acordava todas as manhãs.
Um certo dia, o fazendeiro chateado com essa situação, amarrou o galo bem distante para que seu canto não fosse mais ouvido. Essa tentativa não teve êxito, pois o galo continuava a cantar. Resolveu então prendê-lo em um galinheiro bem escuro, mas o galo continuou cantando. O fazendeiro ficou muito chateado porque o galo continuava a cantar, então ele resolveu o deixar com fome e com sede. Ao passar alguns dias, o galo faminto, foi enfraquecendo e adoeceu.
Numa certa manhã, o fazendeiro tinha um compromisso e deveria acordar cedo, neste dia o galo não mais cantou, o fazendeiro acordo tarde e perdeu o compromisso. Irritado, foi até o galo para xingá-lo por não o ter acordado. Chegando lá, viu que o galo estava morto. Ao vê-lo sem vida, o fazendeiro chorou e voltou tristinho para casa. Ele nunca imaginava que tinha um amigo fiel e verdadeiro para as manhãs solitárias na fazenda.
Moral: Tudo na vida tem um propósito, nada é em vão.

                                                                                                        Regiane Rêgo
O menino do orfanato

Existia um garotinho que morava no orfanato e se sentia infeliz por não ter uma família, coisa que ele queria muito. Certo dia, ele saiu para observar outras famílias, para ver como eles viviam. Na primeira casa, ele encontrou uma garotinha que era criada pela avó, ela era triste porque sentia muita falta dos pais. Em uma outra casa, ele encontrou uma família tradicional, formada com pai e mãe, mas ele percebeu que aquela família não era feliz, pois não existia amor. Então ele percebeu que sua felicidade não estava em uma família, que ele poderia ser feliz ali mesmo onde morava, pois, o importante eram os sentimentos que ele cultivava.

                                                                                           Maria Clara V. Moreira

quarta-feira, 25 de maio de 2016

4º ENCONTRO: Dia 20 de abril de 2016

Sabemos que a contação de uma boa história deixa marcas em quem ouve, no entanto, os dias do contato com o público hospitalar se aproxima e precisamos nos preparar!!! 
Nosso encontro foi marcado pelas diversas formas de contar e ouvir histórias. É necessário que os cursistas tenham autonomia e apropriação do texto a ser contado, bem como controle emocional e corporal, bom uso das técnicas que estamos aprendendo neste curso, dentre elas a voz, a expressão facial e corporal, o uso do ambiente de forma benéfica para determinada história, entre outras.
A professora Denise nos trouxe algumas fábulas em diferentes versões. Alguns cursistas já conheciam algumas delas, outros relembraram-nas, aumentando assim o seu acervo. No primeiro momento da aula, os cursistas deveriam contar as histórias tendo o texto como suporte. Após essa atividade, foi solicitado que eles contassem novamente a história, porém sem o auxílio do texto.
Foram perceptíveis as diferenças! No momento da contação com o texto em mãos, os cursistas se sentiram presos a ele, seguindo à risca todos os elementos, preocupados em não contar de maneira diferente da qual estava posta; não fizeram uso das técnicas, não conseguiram se movimentar, a contação ficou sem brilho, sem interação.

Posteriormente, sem o texto em mãos, os contadores estavam mais seguros, apesar de não lembrarem totalmente de todos os elementos das histórias  ( o que não se faz necessário!) , não deixaram, em momento algum, perder o sentido. Se sentiram mais à vontade, criaram novos elementos para a história, fizeram bom uso da voz, da expressão, do ambiente, as histórias se mostravam cada vez mais instigantes, prendendo a atenção do público.

3º ENCONTRO: 5 de abril



Considerado pela maioria dos cursistas como o melhor, este encontro foi marcado pela dinamicidade. Risos rolaram, pois nos foi dada a missão de utilizarmos o nosso corpo.

A princípio a professora nos questionou sobre a que animal nos assemelhávamos, por qual motivo? Por quais características? Esse exercício serviu também como meio de nos conhecermos melhor, pensarmos em nossas atitudes, nas mudanças que tivemos ao longo do tempo ou ainda a que pretendemos ter, nas nossas características entre ouros aspectos. Diversos animais foram citados, dentre eles as borboletas, os coelhos, o golfinho, os gatinhos entre outros, e seus simbólicos significados.


Coelho: Agilidade, rapidez.

Borboleta/ pássaros: Liberdade, poder seguir livre.

Golfinho: Carisma, alegria.

Galinha: Protetora.

Gatinha: Meiguice, charme.









Como sabemos, o corpo fala! No entanto, a dinâmica “Namoro dos bichos”, proposta pela professora, foi a seguinte: pares de animais foram sorteados e nós deveríamos representá-los utilizando somente o corpo, ou seja, sem transmitir nenhum som.





Dessa maneira, deveríamos encontrar nossos pares, um desfile marcaria o final da dinâmica, mostrando-nos o resultado. Muitos casais de bichos se encontraram, já outros, formaram os mais variados casais. 







À procura de seu par

Desfile final, para avaliação da performance. (vídeo 1)





Após esse inusitado desfile, tivemos um momento para avaliação de nossas performances. Fomos bem? Deu para identificar que animal estávamos representando? Parabéns aos cursistas que conseguiram encontrar seus pares, foram realmente muito eficazes!

Após esse momento de avaliação, uma nova tarefa nos aguardava! Chegou a hora de usarmos a nossa VOZ!!!! Cada cursista, além da expressão corporal, representaria o som do animal sorteado, a fim de encontrar o seu par. Um novo desfile marcaria o final da dinâmica!




DESFILE FINAL (vídeo 2)



Esse ótimo exercício servirá para conhecimento do seu corpo e das suas possibilidades. Na contação de histórias, temos como principais elementos, além de um bom texto, o nosso corpo e a nossa voz. Portanto, o domínio sobre eles nos possibilitam uma emoção gratificante na prática da contação. O sorriso no rosto de quem ouve marca o coração de quem conta!