segunda-feira, 20 de junho de 2016
5° encontro: Dia 27 de abril de 2016
O encontro de hoje nos rendeu acervo!!!!!!
Nesta reunião, a Prof.ª Denise trouxe uma dinâmica muito divertida e que
explorou bastante a técnica do improviso e da criação. Os cursistas deveriam se
espalhar pela sala e formar duplas, num primeiro sinal uma da dupla iniciava
uma história e passava a vez – uma história improvisada, criada ali, naquele
instante - a cada sinal feito pela professora, as duplas deveriam ser trocadas
e as histórias recontadas e retomadas a fim de concluí-las:
Muitas histórias
foram criadas, cada uma mais interessante do que a outra. Os cursistas estavam
bem animados e criativos.
Foi perceptível a utilização de técnicas para uma boa
contação, comprovado pelo olhar fixo dos que ouviam atentamente às histórias.
Essa dinâmica proporcionou o domínio da autonomia para criação de uma história,
pois deverão todos estarem preparados para o improviso, principalmente quando
forem ao hospital e os pacientes quiserem ouvir uma determinada história com
personagens citados por eles.
Ao final, a Prof.ª Denise pediu que fosse relatado por
escrito a história que mais marcou, bem como o motivo. Muitas histórias foram
citadas, os motivos abrangeram a criatividade, a temática, entre outros. Então,
sob um olhar avaliativo da professora, as donas das histórias mais citadas
foram convidadas a contarem a sua história para toda a turma e depois se auto
avaliarem quanto as suas performances.
As contadoras deram um show, a evolução foi notória e
comentada por todos. Algumas falhas ainda perpetuam, porém, nada que não se
resolva com a prática.
Agora, confiram algumas das fantásticas histórias criadas
neste encontro e suas respectivas autoras:
O gato e a vaca
Era uma vez uma vaca e um gato que só viviam brigando. A
vaca, por sua vez, tentou de todas as formas se afastar do gato, pois a
irritava muito. Ela então decidiu viver em outro lugar, mas imaginem quem ela
encontrou lá? Pois é, o gato. A vaca não gostou da atitude do gato em ir atrás
dela, tentou de várias maneiras se livrar dele, porém não conseguiu. Então a
vaca parou e teve uma conversa muito séria com o gato. O gato disse que estava
atrás dela porque ele não se importava com as diferenças e poderiam muito bem
viverem juntos em um mesmo lugar. A vaca se sensibilizou com as palavras do
gato e aceitou o que ele havia falado. Assim, a vaca e o gato passaram a conviver
juntos, sem brigas, e viveram felizes para sempre.
Elieuma Feliciano da Silva
O galo
Era uma vez, em uma linda fazenda, um galo que
cantarolava todas as manhãs. Nesta fazenda morava apenas o seu dono, pois este
era um fazendeiro muito solitário, suas companhias eram somente os bichinhos
que criava, dentre eles o famoso galo que o acordava todas as manhãs.
Um certo dia, o fazendeiro chateado com essa situação,
amarrou o galo bem distante para que seu canto não fosse mais ouvido. Essa
tentativa não teve êxito, pois o galo continuava a cantar. Resolveu então
prendê-lo em um galinheiro bem escuro, mas o galo continuou cantando. O
fazendeiro ficou muito chateado porque o galo continuava a cantar, então ele
resolveu o deixar com fome e com sede. Ao passar alguns dias, o galo faminto,
foi enfraquecendo e adoeceu.
Numa certa manhã, o fazendeiro tinha um compromisso e
deveria acordar cedo, neste dia o galo não mais cantou, o fazendeiro acordo
tarde e perdeu o compromisso. Irritado, foi até o galo para xingá-lo por não o
ter acordado. Chegando lá, viu que o galo estava morto. Ao vê-lo sem vida, o
fazendeiro chorou e voltou tristinho para casa. Ele nunca imaginava que tinha
um amigo fiel e verdadeiro para as manhãs solitárias na fazenda.
Moral: Tudo na vida tem um propósito, nada é em vão.
Regiane Rêgo
O menino do orfanato
Existia um garotinho que morava no orfanato e se sentia
infeliz por não ter uma família, coisa que ele queria muito. Certo dia, ele saiu
para observar outras famílias, para ver como eles viviam. Na primeira casa, ele
encontrou uma garotinha que era criada pela avó, ela era triste porque sentia
muita falta dos pais. Em uma outra casa, ele encontrou uma família tradicional,
formada com pai e mãe, mas ele percebeu que aquela família não era feliz, pois
não existia amor. Então ele percebeu que sua felicidade não estava em uma
família, que ele poderia ser feliz ali mesmo onde morava, pois, o importante
eram os sentimentos que ele cultivava.
Maria Clara V. Moreira
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